Com os avanços recentes nas técnicas de edição genética, o xenotransplante desponta como uma solução promissora para a grave escassez de órgãos disponíveis para transplante. Desde 2017, a XenoBR lidera no Brasil as pesquisas voltadas ao desenvolvimento de suínos geneticamente modificados com potencial para uso em transplantes humanos. Como startup de base científica, formada por pesquisadores comprometidos com a inovação e com o impacto social da ciência, a XenoBR já alcançou, em um curto período de tempo, resultados significativos. Conseguimos gerar os primeiros leitões com potencial para xenotransplante do hemisfério sul — um marco inédito que representa um passo concreto na missão de salvar vidas. Por meio da edição genética, inativamos em células suínas as três principais enzimas responsáveis pela produção de antígenos que causam rejeição hiperaguda em humanos. A partir dessas células, e utilizando a técnica de transferência nuclear somática, desenvolvemos os primeiros embriões aptos a serem implantados em fêmeas receptoras. Agora, além de expandirmos os avanços tecnológicos dessa iniciativa pioneira, propomos a criação do Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) em Xenotransplante, com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde. Esse centro representará não apenas uma estrutura de excelência científica, mas também um compromisso social: oferecer uma nova chance a milhares de pessoas que aguardam por um transplante. O nosso propósito vai além da pesquisa — é sobre transformar conhecimento em cura, tecnologia em esperança e ciência em vidas salvas.
Aprimoramento das metodologias de edição gênica e de embriologia/clonagem animal, para o desenvolvimento de novas estratégias que permitam o aumento da sobrevida do xenoenxerto, da eficiência técnica global do processo e a redução de custos.
Avaliação de diversos parâmetros de segurança das abordagens moleculares desenvolvidas e da saúde e fitness animal.
Desenvolvimento de um conjunto robusto de experimentações in vitro e ex vivo a fim de avaliar a resposta imune (celular e humoral) do receptor humano ao enxerto suíno.